terça-feira, 13 de setembro de 2011

A ponte mais importante

Li no blog de uma amiga e adorei, visitem o blog dela...http://www.ritaalonso.com.br
Importante repassar  para reflexão de todos nós


A Ponte Mais Importante

Postado em 12 de setembro de 2011 · por Profª. Rita Alonso - a Toques Motivacional ·  










Você saberia dizer qual é a ponte mais importante do mundo?
Talvez muitas imagens de mega-construções tenham passado pela sua mente neste instante, mas seguramente nenhuma delas é a mais importante, embora todas sejam úteis.  Agora imagine uma mãe com seu bebê no colo…  Imagine o neném sugando o leite materno enquanto a mãe o acaricia e o envolve em terno carinho…  Sem dúvida, uma imagem divina!
Agora imagine uma criança deitada sobre o peito de seu pai, enquanto o pai passa suavemente a mão sobre suas costas…
Outra cena comovente, com certeza…
Mas, afinal de contas, o que isto tem a ver com a ponte mais importante do mundo?  Tem, e muito.
Esses pequenos gestos são os alicerces que sustentarão a ponte mais eficiente e mais importante da vida: a ponte do diálogo.
Muitos pais desconhecem que é desde os primeiros dias de vida de seus bebês que a ponte do diálogo deve ser iniciada.  Os pais que sabem disso começam a conversar com o filho enquanto este ainda se move no ventre materno. E o neném responde, ao seu modo.
Mas quando esse importante meio de comunicação e união não é construído, as conseqüências podem ser desastrosas, pois um precipício pode se abrir entre pais e filhos.  Desatentos para essa realidade, muitos genitores crêem que somente quando o filho for jovem é que deverão se preocupar com uma aproximação. Ledo engano!
Não é raro que muitos pais se desesperem quando tentam dar um passo na direção do filho e só encontram um profundo vazio…  Não há ponte… Não há como se aproximar…
Perplexos, os pais gritam. Também em vão…  Os filhos não os ouvem. Não há entendimento. Só há um grande e triste distanciamento…
“Onde foi que eu errei?”, perguntam-se. Mas não ouvem resposta alguma.  Encontrarão a resposta fazendo uma retrospectiva de suas atitudes para com os filhos, desde o momento em que eles chegaram ao mundo.  As cenas são quase sempre iguais, mudando apenas o cenário e os personagens.
O filho pequeno, que ainda não sabe se comunicar com palavras, é extremamente sensível aos gestos dos pais, mas é tratado como se fosse apenas um boneco, sem razão nem sentimentos…  Não é digno de atenção, pois não sabe se expressar…
Outro equívoco, pois logo as crianças demonstram sua indignação agindo com rebeldia ou violência, ou se isolando do mundo.
Por todas essas razões, e outras mais, é importante pensar nessa ponte de afeição que liga as criaturas.  Ela precisa ser construída com cuidado, usando-se os melhores sentimentos de ternura, atenção e respeito, os únicos que são eficientes e duráveis.  Por mais que avance a tecnologia, que se tenha mil modos de comunicação, nada substitui o diálogo caloroso entre os familiares.  E não basta apenas estar junto, não basta oferecer o peito ao bebê e ficar com a mente e o coração distantes.
Não é suficiente sentar-se na mesma poltrona, ligar a TV e ver um bom filme. É preciso estar junto, sentir o coração pulsando, os olhares fugidios, os medos escondidos.    Considere tudo isso e comece, ainda hoje, a construção dessa ponte de ternura que aproximará você de quem você ama. Não permita que a erosão da indiferença abra valas intransponíveis entre você e os seus amores! Aproxime-se, de corpo e alma, enquanto ainda há tempo…
Quando a ponte do diálogo é construída sobre as bases da confiança e do respeito mútuo, não há nada capaz de derrubá-la, e as relações afetivas estarão sempre preservadas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A sabedoria do samurai



Conta-se que, perto de Tóquio, capital do Japão, vivia um grande samurai.
Já muito idoso, ele agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, apareceu por ali um jovem guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos. Era famoso por usar a técnica da provocação.
Utilizando-se de suas habilidades para provocar, esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de inteligência e agilidade, contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Assim que soube da reputação do velho samurai, propôs-se a não sair dali sem antes derrotá-lo e aumentar sua fama.
Todos os discípulos do samurai se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da pequena cidade e diante dos olhares espantados, o jovem guerreiro começou a insultar o velho mestre.
Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu sereno e impassível.
No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado calado tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
Como o senhor pôde suportar tanta indignidade?
Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
O sábio ancião olhou calmamente para os alunos e, fixando o olhar num deles lhe perguntou:
Se alguém chega até você com um presente e lhe oferece mas você não o aceita, com quem fica o presente?
Com quem tentou entregá-lo, respondeu o discípulo.
Pois bem, o mesmo vale para qualquer outro tipo de provocação e também para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre.
Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.
Por essa razão, a sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, se você não o permitir.
Sempre que alguém tentar tirar você do sério, lembre-se da sábia lição do velho samurai.
Lembre-se, ainda, que seus atos lhe pertencem. Só você é responsável pelo que pensa, sente ou faz.
Só você, e mais ninguém, pode permitir que alguém lhe roube a paz ou perturbe a sua tranquilidade.
Foi por essa razão que Jesus afirmou que só lobos caem em armadilhas para lobos.
Assim, aceitar provocações ou deixar que fiquem com quem nos oferece, é uma decisão que cabe exclusivamente a cada um de nós.
Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita com base em texto de autor desconhecido


domingo, 11 de setembro de 2011