sábado, 29 de janeiro de 2011

Felicidade






“A Felicidade está nos pequenos detalhes da vida no abraço de um amigo, no beijo de um ente querido, no sol que aquece a pele, na água chuveiro depois de um dia de fadiga e muitos passam a vida inteira correndo atrás da verdadeira felicidade..."

Recomeçar

"Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado.
Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário.
Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio.
Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional.

Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante.
Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia.
Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar."

Martha Medeiros

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Evolução da informática - Os tablet's


Um tablet PC ou simplesmente tablet é um dispositivo pessoal em formato de prancheta que pode ser usado para acesso à Internet, organização pessoal, visualização de fotos, vídeos, leitura de livros, jornais e revistas e para entretenimento com jogos 3D. Apresenta uma tela touchscreen e tem como o dispositivo de entrada principal a ponta dos dedos ou uma caneta, em vez de um teclado ou mouse. É um novo conceito: não deve ser igualado a um computador completo ou um smartphone, embora possua diversas funcionalidades dos dois.
Recentemente, foram lançados tablets da Apple (iPad) e da Samsung (GalaxyTab). Eles fazem parte de uma nova leva de tablets que possuem um Sistema Operacional feito para eles, ao invés de utilizar o mesmo sistema operacional do computador.Há também tablets chamados de epads, Itablets, zpad.
Tablet PC da Toshiba em modo Tablet
No passado, foi comum ver no mercado o que chamávamos de Tablet PC: um computador pessoal com o formato de tablete ou prancheta, que pode ser acessado com o toque de uma caneta especial. Desta maneira, o usuário poderá utilizar o computador sem um teclado
O Tablet PC vem sendo estudado em vários países. Ele já está circulando no mercado brasileiro. Nos Estados Unidos já é possível encontrá-los por menos de mil dólares.
A popularização deste tipo de computador começa a se dar com o lançamento do iPad, da Apple - marca responsável pela difusão dos players de MP3 com o iPod. A HP, famosa marca de computadores, notebooks e acessórios, entrará na disputa com o Slate Tablet PC. Apesar de chegar atrasada no mercado, a HP pode se tornar competitiva pois inseriu em seu equipamento ferramentas que não constam no aparelho da Apple (como câmera para videoconferência, portas USB, Entrada para cartão de memória e plugin para visualização de documentos em Flash). e o sistema operacional Windows 7. 
Também há os Tablets que são mais em conta como o m001, m002, m003, m004,m005, e daqui um tempo seus sucessores.



Alfabeto do amigo



Amigo é aquele que
Beija você com
Carinho e que
Deseja com
Entusiasmo sua
Felicidade.
Garante fidelidade para com você e é
Humilde.
Independente do que você é,
Joga tudo para o alto e
Larga mão da
Matéria e dos sentimentos ruins,
Naturalmente, para cumprir com sua
Obrigação e para 
Proteger a quem lhe protege.
Quer bem a quem lhe quer,
Respeita seu
Silêncio, calado...
Transforma sua vida em uma
Única motivação para
Viver.
Xeretando, se preciso, e
Zangando quando necessário.



Declaração

"Leia o texto abaixo e depois leia de baixo para cima"
Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
(Clarice Lispector)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O poder das palavras



Você já pensou sobre a força das palavras? Na força negativa e positiva? Sim, afinal, as palavras podem libertar e oprimir, alegrar e entristecer, fazer viver e fazer morrer, aliviar e angustiar, rir e chorar, incentivar e esmorecer, amar e odiar e assim tantas coisas mais.
Estava pensando sobre estas coisas e, coincidentemente, encontrei um texto da escritora Lya Luft. Ela, entre outras coisas, afirma que a palavra faz parte da nossa essência: com ela, nos acercamos do outro, nos entregamos ou nos negamos, apaziguamos, ferimos e matamos. Com a palavra, liquidamos negócios, amores.
Uma palavra confere o nome ao filho que nasce e ao navio que transportará vidas ou armas. “Vá”, “Venha”, “Fique”, “Eu vou”, “Eu não sei”, “Eu quero, mas não posso”, “Eu não sou capaz”, “Sim, eu mereço” - dessa forma, marcamos as nossas escolhas. Viemos ao mundo para dar nomes às coisas: dessa forma nos tornamos senhores delas ou servos de quem as batizar antes de nós.
Palavras podem ofender mais do que a realidade:
  • Você aquela vez disse que eu...
  • De jeito nenhum, eu jamais imaginei, nem de longe, dizer uma coisa dessas...
  • Mas você disse...
  • Nunca! Tenho certeza absoluta!
Vivemos nesses enganos, nesses desencontros, nesse desperdício de felicidade e afeto.


O MODO DE DIZER
Além do conteúdo das palavras, existe a forma de como elas são ditas. Muitas vezes queremos falaruma coisa, mas a forma ou a nossa expressão acaba nos traindo. Outro dia uma amiga me dizia que a funcionária dela se ofendeu porque pediu a ela que fizesse tal coisa. Fui falar com a funcionária e ela foi muito humilde na resposta: - Não sei porque ela foi tão arrogante ao me pedir uma coisa tão simples. Vou contar uma pequena história, enviada pelo amigo Giovani Ascari, para demonstrar como as palavras e o modo de expressá-las são importantes em nossa vida:
Havia certa vez uma jovem muito bonita que tinha dois pretendentes: um deles era reservado e mais calado e o outro era muito extrovertido e brincalhão. Este último sempre falava das belezas da moça e de quanto ele a queria para todos que encontrava na cidade, de modo que ela se tornara muito conhecida. Por fim, um dia, a jovem se casou. Com quem? Com o jovem reservado que não ficava falando dela para todo mundo.
Na saída da igreja perguntaram ao vaidoso:
- O que aconteceu? Não dizias que ela era tão bonita e formidável...
Ao que o jovem falou:
- O problema é que enquanto eu falava
PARA ela, o outro falava COM ela.
Você percebeu como ocorre o diálogo? Por que as palavras bonitas não bastam? Qual foi o ingrediente que colocou força nas palavras? Qual foi o segredo da boa comunicação, o número de palavras? Com certeza, não! Um dos segredos do saber falar é falar com a vida, com paixão, com os olhos, com os gestos, com o silêncio, com a alma.
Quantas vezes você já escutou pessoas falarem: - É, falou bonito, mas falou sem vida. Ou: - Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço. Infelizmente, esta é a realidade de grande parte das palavras que nós ouvimos diariamente.

O MOMENTO CERTO
Há cerca de 15 anos assistia a um programa de shows musicais quando o apresentador interrompeu o programa para anunciar a morte de uma pessoa daquela cidade. Assim que acabou de noticiar a morte e a missa de corpo presente, falou o seu jargão pessoal: - Mas que beleza!
É importante prestar atenção e ter “presença de espírito” para sabermos falar a palavra certa no momento certo e do modo certo. Muitos casais falam besteiras em momentos de raiva e acabam dificultando ainda mais o relacionamento.
Há ainda outra situação: quando a palavra mais forte é o silêncio. Quantas vezes falamos demais, falamos besteiras, falamos o que não sabemos, falamos para a pessoa errada, no momento errado e da forma errada. Com absoluta certeza, escutar e silenciar são artes que precisamos aprender e exercitar.
No entanto, nem sempre podemos silenciar. Existem momentos em que a nossa palavra é importante. Uma amiga certa vez me confidenciou que sentia uma grande necessidade de falar com o marido, pois havia se ofendido por uma atitude dele. Ficou acordada até às 5 horas da manhã, quando conseguiu ter a coragem para acordar o marido e abrir seu coração. Depois de uma conversa de uma hora, estava na hora de levantar para ir ao trabalho, mas o coração estava aliviado.
Vou citar outro exemplo, já bastante conhecido, do casal de idosos. Durante 35 anos o marido dormiu do lado esquerdo da cama e a esposa do lado direito. Certo dia os dois estavam conversando e a esposa falou: - Nestes 35 anos em que estamos dormindo juntos, preferiria ter dormido do outro lado da cama. O marido respondeu: - Engraçado, eu também prefiro dormir do outro lado. Por que não conversamos isso antes?

AS PALAVRAS NO RELACIONAMENTO
Quando duas pessoas se amam, qualquer mínimo detalhe é importante para o outro. No amor, as coisas mais simples são as mais importantes, e uma das coisas mais sim-ples é a amizade. Amar significa ser amigos íntimos. Um namoro ou casamento sem amizade não é namoro ou casamento. É uma convivência entre dois seres estranhos para ir administrando a vida.
Maria Helena Matarazzo, escritora, afirma que conversar gostoso sobre as coisas do dia-a-dia é fundamental no relacionamento. Falar sobre o que você fez hoje, o telefonema da sua mãe, a política, o trabalho, os acontecimentos diários faz parte de um bom relacionamento.
Também é bom conversar com o companheiro sobre aquilo que a gente não fala para mais ninguém: nossos ataques de fúria, nossos medos. Isso permite que cada um vá descobrindo o outro e se descobrindo. Nesse momento, o mais importante não são as coisas práticas, mas o que sentimos ou vivenciamos. São essas trocas que aprofundam o amor.


PARA REFLETIR
1. Quais são as palavras que mais saem da sua boca? São palavras de amor, de irritação, palavras ditas só por falar, palavras que apoiaram, ridicularizaram...2. Como você transmite as palavras? Com humildade ou com arrogância?3. Por que as palavras são importantes para o relacionamento?

Mais uma cor que eu amei!


Verde Esmeralda da Risqué

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Aliada feminina


 Diz a lenda que o primeiro protótipo de bolsa foi criado pelos homens na pré-história. Eles precisavam de um suporte em que pudessem guardar a caça e as ferramentas que levavam para essa empreitada de sobrevivência. Depois, elas foram aprimoradas, transformadas em modelos refinados, com materiais mais nobres. Nunca, porém, perderam a importância.
Além de utilitárias, as bolsas sempre estiveram ligadas ao status e ao poder de quem as usa. Passados os séculos, o acessório virou “o símbolo do luxo acessível”, como define Débora Costa, em seu livro A história das bolsas. Estilistas e grifes famosas há tempos assinam suas criações em formatos de bolsas, que se tornam objetos de desejo de muitas mulheres no mundo todo. Além de indispensáveis, elas podem ser verdadeiras joias.
                                     Um pouco de história da bolsa
    * Desde o saco confeccionado com pele de animais da Antiguidade ao material mais tecnológico do século 21, as bolsas são símbolos de épocas e modos de viver.
    * Com a Revolução Industrial, a bolsa tomou forma e se converteu em um produto que gera lucros, em ícone de grandes marcas da moda.
    * As primeiras bolsas do século 19 eram conhecidas como réticules, pequenas bolsas de tecido similar a uma rede, e já eram usadas pelas mulheres da Roma Antiga. Consideradas as precursoras das bolsas de mão, guardavam o leque, o lenço e o cartão de visitas. Confeccionadas com seda e veludo, da mesma cor do vestido, as réticules tinham correntes como alça e ficavam presas ao pulso ou à cintura, além de serem ornamentadas com pérolas, bordados, rendas e fios de ouro.
    * Em 1850, com a invenção das ferrovias e do barco a vapor, as viagens aumentaram. As mulheres ganharam um modelo de bolsa, miniatura das malas, confeccionadas com couro.
    * Elas tinham fecho e chave, um compartimento para guardar o bilhete de viagem e já antecipavam as bolsas femininas do século 20.
    * Nessa mesma época, as mulheres também passaram a sair mais. Iam tomar chás, passear na rua e assistir às óperas. As bolsas pequenas e delicadas, com fechos de prata, começaram a fazer parte do traje feminino e eram essenciais às vestimentas da época.
    * As bolsas de mão eram bordadas por moças habilidosas ou por artesãos especializados. Quanto mais ornamentadas, mais demonstravam o poder econômico de quem as usava.
    * As bolsas deram independência às mulheres, que não precisavam mais que os homens carregassem seus pertences.
    * Na primeira década do século 20, o design das bolsas ganhou mais sofisticação, com materiais e modelos diversificados, tornando o processo de confecção mais elaborado.
    * No início do século 20, surgiram diversos modelos de bolsas de mão. Para ocasiões informais, cumpriam a função de frasqueira, com compartimentos para moedas, cartões de visita, canetas e perfumes. O couro era o material mais usado para fabricar as mais elegantes do dia a dia.
    * Os modelos de noite podiam ser confeccionados com malha de prata ou ouro, e também eram usados tecidos como a seda e o jacquard. Nesse período, as bolsas cumpriam uma função mais decorativa que prática.
    * Praticidade no vestir-se passou a ser a palavra de ordem no período da Primeira Guerra. As bolsas se tornaram utilitárias, resistentes e duráveis. Surgiram as sacolas e as bolsas-carteiro — com alças longas, que podiam ser levadas sobre os ombros enquanto as mulheres pedalavam ou andavam para o trabalho. A moda refletiu as preocupações das nações em guerra: deixaram de ser ostensivamente decoradas.
    * A partir de meados da década de 1930, os espaços internos das bolsas eram mais funcionais, com vários compartimentos.
                            Fonte: A história das bolsas, de Débora Costa.


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Avalanche de dados - A maravilha do mundo virtual


Nós e esse maravilhoso e contagiante mundo virtual.
Confesso que quando entrei aqui, foi para cuidar o que meus filhos faziam neste lugar tão estranho, tão irreal.
E hoje, com um conceito totalmente diferente vivo neste mundo quase que conectada 24horas(só não fico 24horas porque não posso mesmo, compromissos de trabalho, e familia não me deixam).
E isso mostra que é sempre interessante não pre julgar as coisas, o ser humano tem a péssima mania do preconceito.
Com certeza, existem os exageros como em tudo na nossa sociedade, mas não podemos ser hipócritas a tal ponto de dizer que este mundo virtual( e tão real, acredito que só quem vive aqui para entender esta realidade que falo) não nos é importante nos dias de hoje.
Vejamos os dados que bacana
OBS.: Dados postados no início de Janeiro/2011, ou seja hoje 24/01/11 já é bem mais números, mas mesmo assim vale a pena conferir!





A árvore dos meus amigos




Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso
caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos.

Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.

O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.

Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.

Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então e chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.

Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.

Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.

"Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso".

Autor desconhecido

Pra você guardei amor

Adoro esta música!

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vem dos meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que o arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar!

Nando reis

Alguns dos meus mimos!



Amo muito tudo isso!!!

Pedaços de mim...


Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante

Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.

Martha Medeiros




Colorama Artística Verde Palmeira

Unhas coloridas minha nova mania!

Esmalte Top Beauty Simplesmente azul
Simplesmente linda esta cor!


A busca do amor



Em plena juventude, como fruto verde que aguarda a primavera, esperei intensamente pelo amor.

Todas as manhãs, abria a janela de minha alma e esperava que o novo dia me trouxesse o amor.

E porque ele tardasse a chegar, fechei as portas e janelas, selei os portões e saí pelo mundo.

Andei por caminhos inúmeros e estradas solitárias. Por vezes, ouvia o cortejo do amor que passava ao longe. Corria e o que conseguia ver era somente corações em festa, risos de alegria. O amor passara e eu continuava só.

Algumas noites, chegando às cidades com suas mil luzes piscando vida, ousava olhar para dentro dos recintos. Via mães acalentando filhos, cantando doces canções de ninar; casais trocando juras; crianças dividindo brincadeiras entre risos e folguedos.

Em todos estava o amor. Somente eu prosseguia solitário e triste.

Depois de muito vagar, tendo enfrentado dezenas de invernos, resolvi retornar.

De longe, pude sentir o perfume dos lírios. Quando me aproximei, pude ver o jardim saudando-me.

Você voltou! – Falaram as rosas, dobrando as hastes à minha passagem.

Seja bem vindo! – Disseram as margaridas, agitando as corolas brancas.

É bom tê-lo de volta. – Saudaram os girassóis, mostrando suas coroas douradas.

Tanto tempo havia se passado e, de uma forma mágica, os jardins estavam impecáveis. As cores bem distribuídas formavam arabescos na paisagem.

Uma emoção me invadiu a alma. Abri as portas e janelas do meu ser. Debruçado à janela da velhice, fitando a ponte que me levará para além desta dimensão, o amor passa por minha porta.

Apressadamente, coloco flores de laranjeira na casa do meu coração. Atapeto o chão para que ele entre, iluminando a escuridão da minha soledade.

Tremo de ternura. Já não sofro desejo, nem aflição.

Os olhos felizes do amor fitam os meus olhos quase apagados, reacendendo neles a luz que volta a brilhar.

Há tanta beleza no amor que me emociono.

Superado o egoísmo, não lhe peço que entre e domine o meu coração rejuvenescido.

Em razão disso, agora que descubro de verdade o que é o amor, não o retenho. Deixo-o seguir porque amando, já não peço nada. Agora posso me doar aos que vêm atrás, em abandono e solidão.

Aprendi a amar.

* * *

Feliz é a criatura que descobriu que o melhor da vida é amar.

Feliz o que leu e entendeu o cântico do pobre de Assis: É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é melhor amar que ser amado.

Por ser de essência Divina, o amor supre na criatura todas as suas necessidades e a torna feliz, mesmo em meio às dificuldades, lutas e tristezas.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. LVII, do livro Estesia, pelo Espírito Rabindranath Tagore, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.