sábado, 15 de dezembro de 2012

Uma das coisas que eu mais gosto na vida é música
Música é alivio para nossa alma
Música é vida


domingo, 25 de novembro de 2012

Meu tudo!




Amores da minha vida!
Meus filhos, razão do meu viver, as melhores pessoas que fazem com que eu me torne uma pessoa melhor!


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Estou em construção!



 
Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos.
Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos.
Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.
E, assim, vamos causando transtornos. Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção.
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
O outro também está em construção e também causa transtornos.
E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja nosso rosto.
E quando não é um, é outro.
E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer.
Os erros dos outros, os meus erros.Os meus erros, os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram.
A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários.
Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante.
Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado.
E será um desperdício. O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão.
É um banho na alma! Deixa leve! Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos.
Estou em construção!

A Arte de Cultivar Virtudes




Um avô e seu neto caminhando pelo quintal, ora se agachando aqui, ora ali, 
em animada conversação, não é cena muito comum nos dias atuais.
 
O garoto, de 4 anos de idade, aprendia a cultivar e a cuidar das plantas 
com o exemplo do seu avô, que tinha tempo para o netinho, sempre que este o visitava.
 
Era por isso que o pequeno Nícolas acariciava as mudinhas que havia plantado e dizia: 
                             Quem planta colhe, né, vovô?
 
Mas o avô não é habilidoso apenas no cultivo de plantas, é hábil também na arte de cultivar virtudes.
 
Entre uma conversa e outra, entre a carícia numa flor e uma erva daninha que arrancava, 
ele ia cultivando virtudes naquele coração infantil.
 
Ia ensinando que, para obter frutos saborosos e flores perfumadas, 
é preciso cuidado, dedicação, atenção e conhecimento.
 
E que, acima de tudo, é preciso semear, pois sem semeadura não há colheita.
 
O cuidado do pequeno Nícolas pelas plantas era fruto do ensinamento 
que recebeu desde pequenino, pois nem sempre foi assim.
 
Quando começou a engatinhar, suas mãozinhas eram ligeiras para arrancar tudo o que via pela frente,
 como qualquer bebê que quer conhecer o mundo pela raiz...
 
E, se não tivesse por perto alguém que lhe ensinasse a respeitar a natureza, 
talvez até hoje seu comportamento fosse o mesmo, como muitas crianças da sua idade ou até maiores.
 
Importante observar que as melhores e mais sólidas lições as crianças
 aprendem no dia-a-dia, com os exemplos que observam nos adultos.
 
É mais pela observação dos atos do que pelos conselhos, 
que os pequenos vão formando seus caracteres.
 
Se a criança cresce em meio ao desleixo, ao descuido, às mentiras, ao desrespeito, 
vendo os adultos se agredindo mutuamente, ela aprenderá essas lições.
 
Assim, se temos a intenção de passar nobres ensinamentos a alguém, 
se faz necessário que prestemos muita atenção ao nosso modo de vida, às nossas ações diárias.
 
Como todo bom jardineiro, os educadores devem ser bons cultivadores de valores e virtudes.
 
Devem observar com cuidado as tendências dos filhos e procurar semear na alma infantil, 
as sementes das virtudes.
 
Ao mesmo tempo devem preservá-la das ervas-daninhas, das pragas, da seca e das enchentes. Sem esquecer jamais o adubo do amor.
 
A alma da criança que cresce sem esses cuidados básicos, por parte dos adultos, geralmente se torna campo tomado pelas ervas más dos vícios de toda ordem.
 
E, de todas as ervas más, as mais perigosas são o orgulho e o egoísmo, pois são as que dão origem às demais.

 
Por isso a importância dos cuidados desde cedo. E para se ter êxito nessa missão de jardineiro de almas, 
é preciso atenção, dedicação, persistência, determinação.
 
O campo espiritual exige sempre o empenho do amor do jardineiro para que possa produzir bons resultados.
 
E o empenho do amor muitas vezes exige alta dose de renúncia e de coragem. 
Coragem de renunciar aos próprios vícios para dar exemplos dignos de serem seguidos.
 
Os jardins da alma infantil são férteis e receptivos aos ensinamentos que percebem nas ações dos adultos.
 
Por essa razão, vale a pena dedicar tempo no cultivo das virtudes, 
antes que as sementes de ervas-daninhas sejam ali jogadas, nasçam e abafem a boa semente.
 
* * *
 
Para que você seja um bom cultivador de almas, é preciso que tenha, 
na sua sementeira interior, as mudinhas das virtudes.
 
Somente quem possui pode oferecer. Somente quem planta pode colher.
 
Pense nisso, e seja um cultivador de virtudes.
 

domingo, 26 de agosto de 2012

A culpa





Queridas (os) leitoras (es),

Estou estudando para falar do tema CULPA e entre alguns livros da literatura espírita encontrei um fantástico que eu amo de paixão que é Conflitos Existenciais de Divaldo Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis.
E aprendi algo bem interessante sobre o processo de instalação da culpa..
Começando...
Como sabemos (ou eu sei e acredito) tudo acontece na infância e é na infância através da educação que damos ou não damos que teremos pessoas se sentindo culpa por isso ou por aquilo.
Olhem o que diz um trecho do livro:

A má-formação educacional, especialmente quando impede a criança de desenvolver a identidade, conspira para a instalação da culpa. Normalmente, exige-se que o educando seja parcial e adulador, concordando com as ideias dos adultos – pais e educadores- que estabelecem os parâmetros da sua conduta, sem terem em vista a sua espontaneidade, a sua liberdade de pensamento, a sua visão da existência humana em desenvolvimento e formação.
Constrangida a ocultar a sua realidade, a fim de não ser punida, sentindo-se obrigada a agradar os seus orientadores, a criança compõe um quadro de aparência como forma de conveniência, frustrando-se profundamente e perturbando o caráter moral que perde as diretrizes de dignidade, os referenciais do que é certo e do que é errado.
A insegurança na forma de proceder e a dubiedade de conduta( a que agrada aos outros e aquela que a si mesmo satisfaz), quase sempre desencadeiam processos sutis de culpa, que se passam a zurzir(maltratar) o indivíduo na maioria das vezes que é convidado a definir rumos de comportamento.
A culpa pode apresentar-se a partir do momento em que se deseja viver a independência, como se isso constituísse uma traição, um desrespeito àqueles que contribuem para o desenvolvimento da existência, que deram orientação, que se esforçaram pela educação recebida. Entretanto, merece considerar que, se o esforço foi realizado com o objetivo de dar felicidade, a mesma começa a partir do instante em que o indivíduo afirma-se para realizar, para fazer-se independente."


Eu entendo tudo isso com um alerta a nós pais, como estamos educando nossos filhos?, para que estamos educando-os?, estamos dando o espaço que ele merece?, estamos ouvindo nossos filhos?
Que todos nós, pais, educadores, possamos refletir e muito nessas palavras, refletir e muito de como estamos educando e para que estamos educando, o que queremos que nossos filhos sejam, com queremos que eles possam agir amanhã....
Mas algo importantíssimo precisamos saber, se após nossa reflexão notarmos que erramos aqui ou ali, que não nos culpemos e sim nos responsabilizemos pelo ocorrido, pois se erramos, foi tentando acertar, se erramos vamos ser sincero conosco e com as pessoas envolvidas e ver que atitude podemos tomar a partir de agora.



sábado, 21 de julho de 2012

Obrigada Amigos




Existem momentos em nossas vidas em que precisamos de algo que não possui marca de grife e não se compra num shopping da moda,
que muitos dizem possuir, 
mas quando é solicitado,
poucos conseguem realmente provar que possuem.

Falo do carinho, do respeito e acima de tudo, da AMIZADE verdadeira, 
que não cobra nada, que não tem valor material,
mas que é capaz de enriquecer a alma de quem está próximo, mudando toda uma trajetória de vida.

Sentir a amizade, sentir o carinho, sentir o respeito na sua totalidade é um presente valioso que Deus nos oferece e hoje posso dizer que tenho essa riqueza.

Obrigado Pela a existência de vocês amigos e amigas.

Não Desanime


Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.

Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.


Chico Xavier , espírito André Luiz

domingo, 6 de maio de 2012

Experiência

Experiência

Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa.

Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última entrevista e tomou a última decisão.

O diretor descobriu através do currículo que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.

O diretor perguntou, "Tiveste alguma bolsa na escola?" o jovem respondeu, "nenhuma".

O diretor perguntou, "Foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades ?" o jovem respondeu, "O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."

O diretor perguntou, "Onde trabalha a tua mãe?" e o jovem respondeu, "A minha mãe lava roupa."

O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.

O diretor perguntou, "Alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as roupas?", o jovem respondeu, "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu."

O diretor disse, "Eu tenho um pedido.  Hoje, quando voltares, vais e limpas as mãos da tua mãe, e depois vens ver-me amanhã de manhã."

O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou a casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.

O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpava com água.

Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro.
Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe.

Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.

Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?"

O jovem respondeu, "Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram."

O diretor pediu, "Por favor diz-me o que sentiste."

O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."

O diretor disse, "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Estás contratado."

Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.

Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis, vai desenvolver- se mentalmente e vai sempre colocar-se em primeiro. Vai ignorar os esforços dos seus pais, e quando começar a trabalhar, vai assumir que toda a gente o deve ouvir e quando se tornar gerente, nunca vai saber o sofrimento dos seus empregados e vai sempre culpar os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um bocado, mas eventualmente não vão sentir a sensação de objetivo atingido. Vão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?

Pode deixar o seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande plasma. Mas quando cortar a grama, por favor deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs.Deixe-o guardar seus brinquedos e arrumar sua própria cama. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o quer amar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, um dia ele vai envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade  de trabalhar com os outros para fazer as coisas.  
 
Quais são as pessoas que ficaram com mãos enrugadas por mim?

O valor de nossos pais ...

Um dos mais bonitos textos sobre educação familiar que já li...leitura obrigatória para nós pais e, principalmente, para os filhos.

sábado, 5 de maio de 2012

Valorização relacionamento







Naquela noite,enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e
disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem
dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer
a ela o que estava pensando.Eu queria o divórcio. E abordei o assunto
calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou
em voz baixa: "Porquê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres
longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos
mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim
do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta
pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu
simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para
ela a casa, nosso carroe 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com
quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei
com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do
que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a
chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado
enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas
finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na
mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi
imediatamente,pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.


Quando acordei no meio danoite, ela ainda estava sentada à mesa,
escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria
nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu
que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma
mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria
seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para
prepar-se bem,sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus
pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do
momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos
casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para
fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava
completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos
dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito
e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim
vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar
o divórcio", disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo,
então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi
totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está
carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do
quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter
caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os
olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu
balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que
atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o
trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu
peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há
muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha
envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo
estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste
estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior
como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a
cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez
meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma
série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro,ela
disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi
que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em
carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega
tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o
braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de
você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as
manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho
e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de
perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala
para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a
segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu
asegurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas
pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando
estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o
tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro
endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi
as escadase bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a
ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com
febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,Jane. Eu não
vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos
valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor.
Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do
nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos
separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a
porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei
para ocarro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê
de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria
de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus
braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um
grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde
encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu
estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com
ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos
de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso
filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu
filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num
relacionamento.Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no
banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não
proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo
de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los
próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher compartilhar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam
tão perto do sucesso e preferiram desistir..

Valorize quem realmente te ama..Pense nisso!

sábado, 21 de abril de 2012

Vende-se Tudo!!!

Oi gente!!!!
Saudades!!!
Ausente por um tempo, mas por um excelente motivo!!!
Consegui me recolocar no mercado de trabalho!!!!
Estou bem feliz!!!!!

Olhem que texto lindo da maravilhosa Martha Medeiros



No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:

- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma  lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.

Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.

Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.

Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.

Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, 
enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida.

Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.

Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.

Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza:

"só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir,"é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!

Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza
plenitude e felicidade.

São 
os momentos especiais quenão tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito.

Felicidade não é o destino e sim a viagem!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Dicas para formatar seu curriculo


O currículo é o primeiro contato entre o profissional e o seu possível empregador. 
Por isso, antes de enviá-lo a uma empresa, é crucial verificar se todas as informações estão corretas.
 Além disso, a ordem dos dados deve facilitar a leitura do documento. 

01) Dados pessoais: Suas informações pessoais devem aparecer logo no início do currículo, é fundamental incluir seus telefones(importante telefone para recados) e e-mail para que a empresa possa entrar em contato com você. Nome completo, endereço completo.

02) Objetivos: descreva o seu objetivo profissional em apenas uma linha, abordando o cargo e a área de interesse. Evite indicar mais de uma área em um mesmo currículo.

03) Formação acadêmica:Os cursos de formação devem ser apresentados por ordem de importância (pós-graduação, graduação, etc.). Cursos técnicos só devem ser citados se tiverem relação com a área pretendida ou se você não possuir curso de graduação. Lembre-se de mencionar o nome do curso, da instituição e o ano de conclusão.
04) Idiomas: Cite somente o idioma e o nível de conhecimento que você possui deste. Se no momento estiver estudando algum idioma, deixe isso claro no currículo, pois o selecionador saberá que você está investindo em seu aperfeiçoamento.

05) Cursos: Cite apenas os cursos relacionados à área de interesse, coloque sempre o nome da Instituição.

06) Informática: Destaque suas habilidades, citando os programas e as ferramentas dos quais tem realmente conhecimento.

07) Experiência profissional: organize pela ordem: período de atuação, nome da empresa, cargo e atribuições. Fique atento para a descrição das atividades desenvolvidas: é através deste item que o selecionador conhecerá o seu potencial. Se possível, inclua números e porcentagens que possam enfatizar os resultados alcançados em cada empresa. Coloque suas qualificações sob a forma de itens, para facilitar a avaliação do selecionador.

Fonte: Catho Online

domingo, 1 de abril de 2012

Moda das sombrinhas

Nunca teve tão em alta o moda das sombrinhas!
Tem para todos os estilos!
E o mais bacana disso tudo que ela se enquadra na tendência do "não precisa combinar"
Vejam alguns modelitos....