quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O que a foto do seu perfil on line revela ao mundo?


O perfil nos sites de redes sociais é cada vez mais importante para construir a identidade de um profissional. "É uma ferramenta muito poderosa para a construção da sua marca pessoal – e é preciso ter muita estratégia para isso", diz Nicole Williams, diretora de conexões do LinkedIn.
Um componente fundamental é a foto que acompanha o perfil. Williams, que mora em Nova York e é usuária de três sites de redes sociais – Twitter, Facebook e LinkedIn – diz que é crucial que a foto dê o tom certo.
Em primeiro lugar, é preciso que o perfil tenha foto. Pesquisas da LinkedIn mostram que os perfis com foto têm sete vezes mais chances de serem vistas do que os sem foto, diz ela.
[TOT]Ramsay de Give for The Wall Street Journal
Foto de Nicole Williams no LinkedIn.
Pense que essa foto é a versão moderna das pinturas a óleo que os ricos proprietários encomendavam antigamente. Os menores detalhes revelam muita coisa. É melhor, diz Williams, que a foto mostre só você e não seu animal de estimação ou alguém importante na sua vida. "Identificar-se tanto com seu cão ou seu marido pode não ser apropriado, a menos que você for veterinário ou conselheiro matrimonial e isso faça parte da sua imagem profissional".
Suas roupas devem refletir as normas da profissão em que você está ou espera estar. "Se você procura emprego na área de mídia, ou da moda, pode ter mais cores na foto, usar mais jóias", diz Williams. Mesmo assim, de modo geral é melhor "matar os brilhos", diz ela. "O que você não há de querer é encontrar um cliente, ou entrar numa sala para uma entrevista e a pessoa dizer: 'Você parece tão diferente, eu não teria reconhecido'."
No perfil profissional de Williams há duas fotos em que ela parece à vontade e no seu elemento. Em ambas ela está em plena atividade: trabalhando na sua mesa, e andando na rua em Nova York, segurando sua pasta e um jornal. "Tente ser fotografado em plena ação, para que a foto capte a energia desse momento", diz ela.
A postura expressa muito, diz Willia "Se você está sentado ereto, de ombros retos, sorrindo, de olhos bem abertos, você está comunicando não-verbalmente que é uma pessoa confiante, competente e tem curiosidade sobre o mundo", diz ela.
Williams mostra suas fotos preferidas, nos perfis das escritoras Toni Morrison e Maya Angelou. Ambas parecem naturais e "com o rosto cheio de alegria. Você percebe a personalidade e sente uma certa energia".
Williams sugere pedir para algum amigo tirar sua foto, ou alguém que deixe você à vontade. "A foto profissional às vezes parece tensa", diz Willia "Quando é tirada por alguém com quem você se sente à vontade, isso se percebe, a foto transmite naturalidade". Além disso, acrescenta, "as pessoas reagem melhor às fotos a cores, que têm mais vida e energia" do que as em preto e branco.
Ramsay de Give for The Wall Street Journal
Nicole Williams, diretora de conexões do LinkedIn, em sua casa, em Nova York.
Também é boa idéia prestar atenção nas outras fotos que você compartilha em suas páginas de redes sociais, diz Williams, que uma vez por mês examina todas as fotos que postou e elimina as mais antigas. "Tenho idade para lembrar das pessoas com projetores de slides, que voltavam de uma viagem à Itália e faziam você sentar e assistir três rolos de fotos", diz ela. "Escolha as fotos com cuidado. Pense nelas como uma seleção de destaques."
Há pessoas que postam fotos de minúcias da vida diária, tais como suas refeições, mas Williams tem o cuidado de só postar fotos que têm relação com sua imagem, que se relacionam com "alguma ótima história anexa", ou expressam algo que ela quer mostrar. "Creio que ninguém se importa com a marca de café que eu tomei de manhã, por mais saboroso que seja", diz ela.
Williams, que já escreveu vários livros sobre carreiras e estilos de vida, às vezes posta uma foto do seu filho, agora com seis meses. As pessoas "reagem bem à autenticidade", diz ela. Mesmo assim, ela toma cuidado de não fazer isso com muita freqüência. "As pessoas logo ficariam entediadas." (Williams monitora cuidadosamente o número de respostas que recebe para cada nova postagem, para avaliar as que têm atração mais ampla.)
Mesmo um perfil gerido com o máximo cuidado pode ser arruinado por alguma outra foto que alguém coloca na rede impensadamente. Williams está sempre à procura de fotos postados por outras pessoas em que ela aparece marcada com um "tag", ou é identificada pelo nome.
Há pouco ela ficou horrorizada ao ver uma foto sua, postada por um parente com um "tag" com seu nome, onde ela aparece tomando vinho em uma festa de família.
"Tenho profissionais nesta rede, não quero que eles vejam o que eu bebo no domingo à tarde", diz ela. Ela imediatamente tirou o "tag".

Fonte: www.onlinewsj.com

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domingo, 23 de outubro de 2011

Dica para fazem um TCC nota 10


Para muita gente, o grande vilão do ensino superior é o Trabalho de Conclusão de Curso. No entanto, com método e dedicação, você vai perceber que esse caminho não é tão difícil de se percorrer

Por Simão Mairins, Revista Administradores
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Durante os três primeiros dos quatro anos que passou no curso de Publicidade e Propaganda, a pernambucana Virgínia Ramos nunca conseguiu entender muito bem o que haveria de ser tão complicado na graduação, como lhe advertiram ainda no Ensino Médio. Afinal, foi morar fora de casa, tornou-se mais independente, conheceu gente nova e – principalmente – não teve mais que fazer exames de Física, Química e Biologia!



Quem já foi aprovado no vestibular, muito provavelmente ouviu da família ou de uma ex-professora, ainda na comemoração da conquista, algo mais ou menos assim: "Parabéns! Mas, olha, entrar na faculdade é fácil. Difícil mesmo é sair!".
Uma hora, entretanto, a situação se complicou. "No sexto período, comecei a cursar a disciplina do projeto. De lá até a apresentação do trabalho final foi só estresse. No fim, o curso foi ficando cansativo e ninguém aguentava mais. Todo mundo só queria saber de sair da faculdade logo", conta a publicitária.
O tal projeto a que Virgínia se refere é uma espécie de estudo preliminar que, na maioria das instituições de ensino, os estudantes precisam produzir antes de realizar o temido Trabalho de Conclusão de Curso, mais conhecido como TCC. Essa fase, ao contrário do que a maioria pensa, pode ser menos martirizante. Fácil, evidentemente, não será. Mas, com a ajuda de algumas regras básicas, diversos obstáculos podem ser evitados, deixando o caminho a ser percorrido mais tranquilo.
tcc
Imagem: ThinkStock

Primeiros passos
Se o trabalho começa bem, é provável que também termine bem. Por isso, antes de começar a produzir o TCC, duas tarefas são fundamentais: definir um tema e preparar um bom projeto, que sirva – de fato – como um guia. Nele deverão estar especificadas questões importantes, como o assunto, os objetivos e o cronograma de atividades.
Para preparar o projeto, no entanto, é preciso definir o tipo de trabalho que será realizado. Dependendo do curso e da instituição de ensino, o TCC pode ser uma produção científica, uma atividade prática ou um estudo de caso. O professor Gildásio Mendes Filho, co-autor do livro "Como fazer monografia na prática", lembra que "há uma confusão muito grande nas instituições, porque cada curso tem a sua regra para a realização de TCC". Por esse motivo, é importante que o aluno se certifique dos padrões exigidos por sua faculdade, sob o risco de ter, no futuro, que voltar ao estágio inicial por inadequação às regras.
Escolhido o tipo de trabalho, a próxima tarefa é definir o tema. Esse passo é simples, porém, delicado. Decidir o que abordar leva pouco tempo, mas uma má decisão pode atrapalhar bastante o andamento da produção. "Se a escolha do tema é bem-feita, o trabalho acontece de maneira suave, sem obstáculos, e o seu desenvolvimento passa a ser bem mais agradável", afirma a professora Raquel Polito no livro "Superdicas para um Trabalho de Conclusão de Curso nota 10".
A autora lembra ainda que ter interesse real no assunto a ser abordado facilita a realização da tarefa. "Muitas vezes, ficamos horas pensando em um tema genial e nos esquecemos de que não existe a menor relação entre ele e a área de estudo em que estamos inseridos", afirma Raquel.
A formulação de um problema do qual se possa partir é outro pré-requisito muito importante. De acordo com o professor Antonio Carlos Gil, autor do livro "Como elaborar projetos de pesquisa", fazer-se perguntas é fundamental. "De modo geral, inicia-se o processo da pesquisa pela escolha de um tema, o que, por si só, não constitui um problema. Ao formular perguntas sobre o tema, provoca-se sua problematização", afirma.
O último passo dessa fase prévia é a escolha do orientador. Aqui, o conselho de Gildásio é optar pelo professor da disciplina em que o assunto definido se encaixa. "Se, por exemplo, um aluno vai fazer um trabalho em Microeconomia e escolhe um professor que é especialista em Macro, ele vai ter dificuldades porque o professor pode não ter segurança para orientar", explica.
Afinidade pessoal também é um ponto a ser levado em conta na hora de escolher o orientador. Mas Gildásio lembra que isso não deve ser mais importante do que a competência. "Quando eu estava fazendo minha dissertação de mestrado, lembro que fui apresentar meu projeto ao professor e ele simplesmente o rasgou bem no meio e me disse: 'leva a metade e faz o teu projeto'. Na hora, eu me senti agredido. Mas depois refleti e vi que, antes, eu havia mesmo sido muito prolixo", conta o professor.
Mão na massa
Com tema, projeto e orientador definidos, a hora é de arregaçar as mangas e começar a trabalhar. Nessa fase, organizar o tempo é fundamental, principalmente nos casos em que é necessário dividir o dia entre os estudos e uma atividade profissional.
"Um bom início para o desenvolvimento do seu trabalho é imaginar como ele será realizado até o final. Antes de começar a escrever os textos, vislumbre como será o sumário. Considere todos os pontos que você deseja abordar. Por mais que esse sumário seja alterado, ele será o seu fio-condutor e você terá um raciocínio lógico a seguir", explica Raquel Polito.
Durante a produção do texto, também é importante prestar atenção em quesitos técnicos como ortografia, coesão entre as distintas partes e adequação às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Essas regras determinam como o trabalho deve ser organizado por meio de indicações para o uso de citações e a apresentação das referências bibliográficas, por exemplo.
Trabalhar com uma metodologia bem definida é outro facilitador na produção do TCC, principalmente quando é necessário fazer um estudo mais aprofundado. Como explica o professor Antonio Gil, "a pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos".
Apresentação
Texto pronto. Acabou? Ainda não. Vem aí o grand finale, que é a apresentação. Não vamos dizer aqui para não ficar nervoso ou nervosa. Afinal de contas, esse é um momento importantíssimo na vida de qualquer pessoa. A banca entenderá a ansiedade e qualquer professor com o mínimo de bom senso sabe da tensão que envolve uma defesa. O nervosismo exacerbado, entretanto, pode dificultar sua exposição e passar aos avaliadores uma impressão errada sobre o seu trabalho.
Montar um roteiro em uma apresentação de Power Point ou mesmo em um papel já ajuda. É importante, porém, estar ciente de que aquilo é apenas um guia. Simplesmente ler o que está escrito vai aparentar falta de domínio sobre o trabalho e insegurança. Outra dica é treinar. "Até hoje, eu planejo minhas palestras, calculo o tempo e falo para mim mesmo. E aí eu vejo como posso ampliar ou reduzir", conta o professor Gildásio.
Depois da apresentação, é comum que a banca faça perguntas. Respondê-las de forma satisfatória vai influenciar bastante na sua nota. Diante de críticas, escute e saiba reconhecer suas falhas. Caso discorde, posicione-se com argumentos sólidos e não recorra a subterfúgios emocionais, pois, não tenha dúvida: naquele momento, o que interessa é apenas o que você fez.
E, se você fez tudo direitinho, é só comemorar!
COMO DEFINIR UM TEMA
Passo 1 – Definir a grande área com a qual você tem afinidade: por exemplo, Marketing.
Passo 2 – Escolher uma vertente da grande área com a qual você mais se identifica, levando em conta a relevância e a viabilidade de realização do trabalho: Marketing de Guerrilha.
Passo 3 – Delimitar um contexto específico para trabalhar o tema: mercado digital.
Passo 4 – Definir uma abordagem: O uso do Marketing de Guerrilha na construção de novas marcas no mercado digital. 

http://www.administradores.com.br
Fonte: